Futebol de Mesa nas lentes da Super Câmera


O Esporte Espetacular mostra em Câmera Especial o Futebol de Mesa (modalidade dadinho) como ninguém nunca viu, a reportagem foi ao ar neste domingo (6 de junho). Uma super câmera lenta é uma gravação especial do tipo que captura uma maior quantidade de quadros a cada segundo. Uma gravação normal, do tipo que vemos na TV ou no computador, mostra em torno de 30 quadros por segundo, o que nos permite enxergar a imagem em movimento de forma bastante natural.

Ao utilizar uma câmera que capta por exemplo 300 quadros por segundo, ao exibir a 30 quadros por segundo, 1 segundo da imagem original irá gerar 10 segundos de vídeo. Desta forma, é possível enxergar detalhes que seriam impossíveis de serem percebidos a olho nú.

Uma das visões que certamente só é possível com uma super câmera lenta, é a visão de um projétil atingindo o alvo. Tal projétil viaja a velocidade espantosa, e mesmo os 300 quadros pro segundo não iriam revelar muita coisa. Porém ao utilizar uma câmera que captura 1 milhão de quadros por segundo, aí sim já é possível enxergar todos os detalhes.

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Campeonato possui os mesmos moldes da Copa do Mundo da Fifa. Brasil, Itália e Argentina decepcionam e são eliminados antes das semifinais

Jogar futebol sem suar a camisa é possível. Quem provou isso foi o representante da seleção de Honduras e campeão da Copa do Mundo de Futebol de Botão, Elvis da Costa. Após uma acirrada disputa com a Alemanha nos pênaltis, Honduras levou a melhor e garantiu o primeiro lugar.

– Eu treino uma vez por mês, fiquei muito feliz por conseguir ganhar a competição. Minha família foi quem me deu o maior apoio – disse emocionado o vencedor.

O campeonato foi disputado nos mesmos moldes da Copa do Mundo de 2010, com as mesmas 32 seleções que vão à África do Sul divididas nos mesmos oito grupos. Além disso, cada participante foi técnico e, ao mesmo tempo, representante de um país. A primeira fase foi uma disputa entre os grupos e logo em seguida o mata-mata. A disputa aconteceu em um shopping na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Considerada favorita pelo organizador do evento, Ricardo Baruque, a Argentina ficou com o oitavo lugar. Outra favorita, a Itália, não conseguiu passar das oitavas de final. O Brasil também decepcionou. O representante da seleção, André Dentzien, perdeu para a Coreia do Norte, venceu a Costa do Marfim, mas empatou com Portugal. Com esses resultados, o país acabou sendo eliminado logo na primeira fase da competição.

– Ser Dunga não é fácil. Tem muita gente boa jogando, eu sabia que correria risco de ser eliminado. O jogo contra a Coreia acabou me tirando da competição – contou André.

Sem limite de idade

O campeonato provou que para praticar o esporte ninguém precisa estar em forma, e também que não há limite de idade. Veterano, José Carlos Castelar, de 57 anos, defendeu a Austrália e declarou paixão pelo jogo.

– Comecei a jogar botão ainda criança. Ser o mais velho dos jogadores é bacana, posso passar alguns conceitos éticos para a garotada – revelou.

Já o caçula da competição, José Diogo, de 14 anos, defendeu a bandeira da Coreia do Sul e se diz experiente quando o assunto é o botão.

– Pratico o esporte há seis anos. Preferi representar a Coreia, porque achei muita responsabilidade pegar uma seleção maior – afirmou.

Zebra da competição

Já que o favoritismo de Argentina, Itália e Brasil acabou não se confirmando, a Sérvia, que não era aposta da competição, foi a zebra da disputa e faturou o quarto lugar. A Suíça ficou em terceiro.

Globo Esporte